Projeto Europeu C-ROADS Portugal

Formada em 2016 por oito Estados-Membro da União Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovénia, França, Holanda, Reino Unido e República Checa), a Plataforma C-ROADS tem como principal objetivo interligar as diferentes atividades de Sistemas Cooperativos de Transporte Inteligente (C-ITS). Portugal não ficou para trás e também já começou a trilhar o seu caminho neste campo.
Assim, foi com naturalidade que, em novembro de 2017, foi oficializada a adesão do nosso país à Plataforma C-ROADS, juntamente com mais sete países europeus (Dinamarca, Espanha, Finlândia, Hungria, Itália, Noruega e Suécia). A implementação do projeto C-ROADS em Portugal segue as principais diretivas da plataforma europeia: será necessário desenvolver, partilhar e implementar especificações técnicas comuns aos vários sistemas, mas também planear testes in situ de modo a garantir a interoperabilidade e comunicação entre sistemas, equipamentos e redes de diferentes países.
O projeto português é promovido pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas (MPI) e coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), estando envolvidos 31 parceiros nacionais, entre câmaras municipais e entidades públicas, concessionárias públicas e privadas de autoestradas, instituições de ensino, parceiros tecnológicos e de consultoria privados. O projeto conta ainda com o apoio do ITS Portugal desde o primeiro dia.
É, por isso, indispensável que a cooperação entre os vários parceiros do C-ROADS Portugal assente numa harmonização pura dos diferentes serviços, de modo a garantir a sua implementação de forma sustentável e eficiente. Estes serviços, comummente denominados de “Day-1” ou “Day-1,5”, incluem, entre outros, a priorização aos veículos pesados de emergência, a notificação de trabalhos na via, condições atmosféricas, congestionamentos ou veículos parados, a otimização semafórica e a informação de lugares de estacionamento.
Em Portugal, as atividades do projeto a ser desenvolvidas agrupam-se em três pilares fundamentais: preparação da infraestrutura, conexões nos nós urbanos e partilha de dados. Estão previstos, dentro destas três áreas, cinco “macro-pilotos” (atividades 6 a 10 do projeto) que se dividem em 15 subatividades que irão testar todos os serviços de “Day-1” (geralmente menos complexos) e alguns de “Day-1,5”.
Da preparação da infraestrutura…
O primeiro “macro-piloto” desta atividade visa expandir a rede de C-ITS já existente, baseada fundamentalmente em projetos anteriores também cofinanciados pela Comissão Europeia, como o SCOOP@F (parte 2). As intervenções decorrerão essencialmente na rede core (rede principal) e rede comprehensive, como a A1, A2, A3, A6, A12, A25, A27 e A28, e em algumas vias dos nós urbanos de Lisboa e Porto e fronteiras, como a CRIL (onde se incluem os túneis de Benfica e do Grilo), IC19, N6, A4 (onde também se incluem as comunicações I2V no túnel do Marão), VCI, N13, IP5, N4 e A22.
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